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Resenha Global 16/12/2020

Foto do escritor: Ômega TêxtilÔmega Têxtil





ASIA

Os mercados acionários asiáticos não tiveram sinal único, nesta quarta-feira. A perspectiva de mais estímulos fiscais nos Estados Unidos apoiou o humor em algumas praças, diante do potencial impacto global da medida, mas também seguiu em foco o risco diante da nova onda global de casos da covid-19.


EUA

Líder da maioria do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell afirmou na noite de terça-feira que tem sido feito "progresso significativo" na busca por um acordo sobre um novo pacote de estímulos fiscais, diante do choque da covid-19. Lideranças no Congresso americano realizaram reuniões ontem, em meio a meses de esforços em busca de mais ajuda à população americana.


"Estou otimista de que podemos concluir um entendimento completo em breve", comentou McConnell na noite da terça-feira. Líder democrata no Senado, Chuck Schumer disse que há trocas de ideias entre membros dos dois partidos e também afirmou que há progressos, considerando que pode haver acordo em breve.


Brasil

Próximo do encerramento do ano legislativo, o debate sobre a sucessão na Câmara e no Senado tem ganhado cada vez mais fôlego e atenção do noticiário e do mercado. Na noite de ontem, duas movimentações se destacaram: a do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cada vez mais próximo de fechar um apoio da esquerda para seu candidato, que ainda não foi anunciado; e a de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), escolhido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), mostrando força em votações na Casa.


Maia indicou que o grupo pode vir a escolher, até sexta-feira, entre dois candidatos: Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Como destacaram na semana passada as repórteres Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes, o primeiro busca um "ponto de equilíbrio" na questão da reforma tributária e evita bater de frente com a equipe econômica. Já o segundo tem cobrado do ministro da Economia, Paulo Guedes, maior foco para aprovação de medidas e sempre se manifestou contrário à nova CPMF.


Ontem, o presidente do PDT, Carlos Lupi, declarou o apoio à candidatura aliada de Maia sob a alegação de "não deixar a mão de Bolsonaro se impor na Câmara". PT, PSB e PCdoB também devem aderir ao grupo, contrário ao líder do Progressistas, Arthur Lira (AL), escolha do Planalto para comandar a Casa.


Se conseguir unir os partidos de esquerda, o aliado de Maia somará quase 290 votos - são 513 deputados. O anúncio do apoio formal da oposição ao candidato do atual presidente da Câmara pode sair após reunião marcada para hoje.


No Senado, a agenda cheia de votações, que avançou noite adentro, acabou agraciando Rodrigo Pacheco, possível candidato de Davi Alcolumbre.


O parlamentar eleito por Minas Gerais foi diretamente beneficiado por um projeto que altera regras de concorrência no transporte terrestre e conseguiu a aprovação de uma proposta que facilita a venda de terras agrícolas a estrangeiros, relatada por ele e apoiada pela bancada ruralista.


Pacheco deve enfrentar um concorrente do MDB, maior bancada do Senado (13 de 81 assentos). São apontados como potenciais candidatos Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra Coelho (PE) e Simone Tebet (MS), sendo os três primeiros mais alinhados ao Planalto e a última, independente.


Petróleo

O petróleo opera estável nesta manhã, depois de que os dois contratos(WTI/BRENT) encerraram ontem nos maiores valores desde março. Se por um lado há otimismo com a distribuição de vacinas contra a covid-19, as previsões para a demanda continuam em geral negativas, com a segunda onda do vírus e seus impactos para a atividade.

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